Fevereiro é marcado pela campanha "Fevereiro Laranja", dedicada à conscientização sobre a leucemia e, principalmente, à importância da doação de medula óssea. A leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, e se caracteriza pelo acúmulo de células doentes na medula óssea, comprometendo a produção de células sanguíneas saudáveis.O transplante de medula óssea é, muitas vezes, a única esperança de cura para pacientes com leucemia. No entanto, a compatibilidade entre doador e receptor é rara, especialmente fora do círculo familiar, onde a chance é de 1 em 100 mil. Por isso, ampliar o número de doadores cadastrados é fundamental.
Para se tornar um doador, é necessário:
Ter entre 18 e 55 anos;
Estar em bom estado geral de saúde;
Não possuir doenças infecciosas ou condições crônicas que impeçam a doação.
O processo de cadastro é simples: o voluntário deve se dirigir a um hemocentro autorizado, onde será coletada uma amostra de sangue para análise de compatibilidade e preenchido um formulário com dados pessoais. Essas informações são inseridas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), ficando disponíveis para busca de compatibilidade com pacientes que necessitam do transplante. Caso seja identificada a compatibilidade com um paciente, o doador é convocado para exames complementares e, se estiver apto, realiza a doação. Existem duas formas principais de coleta: por punção direta da medula óssea, realizada sob anestesia, ou por aférese, que coleta as células-tronco diretamente do sangue. Ambos os procedimentos são seguros, e a medula do doador se recompõe em poucas semanas. A doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode salvar vidas. Durante o "Fevereiro Laranja", reforçamos a importância de ampliar o número de doadores cadastrados, aumentando as chances de pacientes com leucemia encontrarem um doador compatível e terem uma nova oportunidade de vida.